domingo, 12 de fevereiro de 2012

A garota de uma covinha.

Que máxima usar em um caso assim eu ainda não descobri, mas quanto mais eu conheço o ser humano mais eu vejo que eu não sei nada da vida, e aquela certeza que tu tinha se torna uma dúvida novamente que martela na tua cabeça incessantemente.


Muito ouvi falar de Joaquina, muito bem falada era ela, por suas postagens nas redes sociais de um grau cultural interessante para sua idade, procurei mais informações sobre e descobri nela alguém que quer fugir do mundo, do romantismo, não sei se pela idade pouca ou pelo grande turbilhão que deve ser a vida dela nessa pouca idade, ela sempre esteve próxima eu que talvez nunca tivesse tido olhos para olhar melhor, mas como tudo tem seu tempo foi chegado o tempo dela.

O momento de conhecê-la mesmo que por rede social, porque as vezes as redes sociais falam mais que as próprias pessoas, comigo é assim, se eu sair na rua e falarem comigo dirão: olha ali aquele arrogante acha que sabe tudo, tem opinião para tudo e sequer da oi para as pessoas na rua ( mal sabem elas que eu não as enxergo na rua, pois ando sempre de cabeça baixa e uso óculos), se acha o cara e não é porra nenhuma. Mas enfim foi pela rede social que decidi conhecê-la primeiramente mesmo eu podendo ter outros meios para chegar perto, mas preferi pela rede social porque sempre me saí bem por aqui, pessoalmente digamos que eu sou um pouco mais complexo. Beleza resolvi descomplicar vamos lá.

Interessantíssima se tornou ela, apesar da idade pouca os sonhos eram de gente grande, morar em LONDRES foi o que mais me chamou a atenção e eu como o velho romancista que sou dei meu pitaco EU VOU JUNTO, o velho problema aquele que o romântico leva de ver o amor em tudo, e morar em LONDRES então nem me fala romântico demais, e papo vai, papo vem deu para conhecer um pouco daquela guria, de idade pouca mas de sonhos gigantes.

E eu disse adorei as tuas covinhas, e ela disse: não são as covinhas é a covinha só tenho uma, e realmente era só uma, a outra talvez meio escondida naquele rosto de feições interessantes, ou até mesmo escondida dentro das próprias incertezas que ela traz na bagagem da vida, e uma música com o nome dela foi o ponto alto da conversa, bonita a música eu não conhecia disse ela. te ensino a tocar ela no violão eu falei, pois ela ganhara um violão de natal e não havia ninguém ainda que se propusesse a ensiná-la a toca eu me propus, te ensino a tocar e a tocar a música com teu nome, até então tudo estava bacana.



Claro que minha loucura em ver romance em tudo as vezes abala as pessoas um pouco mas nada que justifique uma atitude  tempestiva daquela guria. Me ignorou por alguns dias e me explicou o porque depois, ela disse : NÃO TENHO PACIÊNCIA PARA PESSOAS QUE NEM TU, NÃO QUERO FALAR CONTIGO PARA NÃO SER IGNORANTE. Tentei me defender dizendo que pessoas não são iguais e que não havia romance naquilo ali, eu pagaria o preço com hostilidade por ser romântico? E ainda perguntei, tu se afasta de todos que não pensam que nem tu?

Ela se tornou irredutível de uma hora para outra, como se visse em mim o confronto de tudo que ela acreditava, e que eu poderia ser alguma coisa do tipo "mudança de caminhos" podemos ser amigos pelo menos? Pois era isso que eu procurava embora em tom romântico é da amizade que surgem histórias e se eu quero alguém do meu lado, primeiro ela tem que ser minha amiga, pois não confio em qualquer pessoa. Ela não quis nem isso e disse não saber explicar o porque. Caras que nem eu ou se dão bem em certo momento e depois se FODEM ou SE FODEM antes mesmo.



Qualquer coisa que ela pudesse ter visto em mim caiu por terra porque carrego o romantismo, romantismo este que cá pra nós ela tem sim, mas tem medo de admitir ou aceitar que isso vai ser real pra ela um dia, mesmo que ela fuja e ache que isso possa tirar o foco de vida dela. Ela simplesmente me disse que não conseguiria explicar a visão de vida dela e que eu não me encaixaria em nenhum quesito da vida dela.


Desejei o melhor pra ela e ela da mesma forma pra mim em tom de piadista, e eu como se fosse o estraga sonhos ou caminhos me resignei sem nada entender.

Nenhum comentário:

Postar um comentário