Passaram alguns dias depois da luminária que coloquei na frente da casa dela, repercutiu pouco, pois logo que eu cloquei ela chegou em casa e tirou logo de vista, não sei o que ela fez com aquela luminária, mas com certeza a reação foi contrária, pois as amigas que chegaram junto viram aquilo e convenhamos toda mulher gosta de ser paparicada, menos ela. Na verdade ela gosta, só falta admitir.
Durante alguns dias não tive notícias dela, ela se tornou incomunicável durante alguns dias, e eu caí naquele meio termo, acho que vou desistir, não adianta continuar tentando uma pessoa que insiste em se esconder atrás de si mesma, vai ver o problema sou eu, vai ver aparece outro e leva, traça, pega. Alguém com menos sentimentalismo e que saiba não abrir os sentimentos, alguém que seja um otário, pois mulher gosta de otários e eu definitivamente não nasci para ser um.
Espalhei para os contatos em comum que tínhamos que desisti, pois eu sabia que chegaria aos ouvidos dela mais cedo ou mais tarde, na velha ótica do telefone sem fio talvez, mas a informação chegaria EU DESISTI. Dois dias depois da informação plantada chega aos meus ouvidos que ela entristeceu com a informação, não admitiu mas deu para ver em seus olhos que ela não queria uma desistência da minha parte, segundo o que me contaram.
Fui até a casa dela, eu nunca tinha ido antes lá a não ser para pendurar uma luminária no portão, perguntei para eu mesmo, o que estou fazendo aqui? Era tarde demais, fiquei parado na frente da casa dela pensando em como fazer para que ela saísse lá de dentro, se ela soubesse que era eu que estava ali ela não sairia, escolhi uma janela para tocar uma pedra, quando fiz menção de tocar pensei, e se ela não está ali? se aparece os pais indignados? Não joguei a pedra.
Não queria envolver ninguém naquilo, se não eu pediria para alguém chamar, mas já estava escuro quando ela apareceu caminhando pela rua, chegou perto da casa dela e me viu parado na frente, com olhos de espanto perguntou:
- O que tu quer aqui criatura, enlouqueceu?
- Quero falar com você.
- Perdeu teu tempo não tenho nada para falar contigo.
- Por isso que eu disse que EU quero falar.
- Mas eu também não quero escutar.
- Até quando tu vai ficar nesse teu joguinho de que não sente nada? de que acha que é intocável pelos sentimentos, eu sei que não é verdade, tu tá querendo fugir, se esconder sei lá do que, se sentir pelo menos em alguma coisa melhor que as pessoas, sem saber que tu é melhor em muitas coisas, mas tu não te acha, tu quer esconder frustrações tentando aparentar que não sente nada, que é uma pedra, mas tu não é, pois se assim fosse não fugiria, foge porque tem medo de sentir, quem não sente simplesmente deixa acontecer e prova para si e para os outros que não sente nada, mas somos feitos para sentir, somos humanos, uns sentem mais que os outros, mas todos sentem. Sem nunca ter me visto, sem nunca ter falado comigo tu já agia assim, então não é simplesmente por gosto ou por realmente não gostar de mim que tu foge, é exatamente por ter medo de gostar, por ter medo de acreditar que alguém pode gostar de ti de verdade, que alguém possa olhar nos teus olhos e admirar teu sorriso e no final disso dizer Eu te amo.
Ela começou a chorar na minha frente e eu simplesmente não sabia o que fazer, será que eu tinha falado coisas tão horríveis a ponto magoá-la? Ela mantinha o olhar baixo e chorava, sem nada dizer, depois de alguns minutos ela falou no meio do choro:
- Você não me entende, ninguém me entende, ninguém se importa comigo e tu tá começando a fingir tão bem que se importa que eu vou acabar acreditando nisso.
- Todas pessoas ao teu redor se importam contigo, cada um da sua maneira, ninguém é igual a ninguém.
Ela manteve o choro e me abraçou, eu simplesmente não sabia o que fazer quando via alguém chorando na minha frente e aquela cena não estava no meu planejamento:
- Eu preciso entrar. Ela falou
- Tudo bem vai lá. Eu disse
- Vou sair com você
- O quê? Eu disse com um expressão de espanto.
- Marcaremos um dia para passarmos juntos , você terá um dia para provar que se importa comigo e que realmente pode fazer com que eu mude a minha opinião.
- Tá certo. Eu disse em um misto de espanto e euforia.
Ela me deu um beijo no rosto e eu fui para casa, elaborar o dia.
terça-feira, 24 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
O que te faz tão especial? Parte II
Saí daquela festa não digo decepcionado, mas deveras triste, pois embora eu soubesse dentro da minha cabeça insana, que sabe das coisas não sei porque, que ela apenas estava mentindo pra ela mesma e que ela só era assim por nunca ter se apaixonado por ninguém, ou melhor, por nunca terem dado motivos para ela se apaixonar, eu sabia que ela de alguma forma, um dia, se entregaria pois a lei da vida é essa, nós vamos nos apaixonar e Deus coloca as pessoas certas no nosso caminho para isso.
Fui para um posto de gasolina, sentei sozinho á pensar e ali pude constatar inúmeras pessoas e suas conversas, decidi então me ater na conversa de dois caras, bem sucedidos aparentemente pois os dois estavam em belos carros, no meio da conversa deles pude perceber que eram empresários da cidade, completamente bêbados, conversando as três horas da manhã. Percebi na conversa deles que eram casados, tinham famílias ambos, e o que estavam fazendo bêbados na madrugada? Descobri então que sempre teremos perguntas, que mesmo sendo financeiramente reconhecidos não quer dizer que somos felizes, e eles eram a prova disso. A mulher e os filhos em casa e eles ali divagando em um posto de gasolina na madrugada.
Algum tempo se passou e eu fiquei sabendo que ela leu o bilhete que eu escrevi a ela, jamais eu saberia a reação que ela teve, pois meus contatos além de não perceberem que as pessoas, as vezes, dizem uma coisa e sentem outra, jamais me diriam se realmente conseguissem ver.
Então em uma tarde de Domingo decidi ir passear na praça, fui sozinho ninguém dos meus amigos quis ir junto, cheguei lá e a primeira pessoa que vi foi ela, quando ela me viu fez uma cara de sei lá o que, sabe aquela cara de sei lá o que? sim foi exatamente essa. Fui até ela, naquele transe que só eu sinto quando alguém é importante pra mim, quando eu me vi já estava na frente dela:
- Oi, eu disse
- Oi, um oi seco de como se eu estivesse incomodando.
- Estou te incomodando?
- Está
- Que bom eu adoro incomodar
- Viu o bilhete que te deixei aquele dia a festa?
- Não, joguei fora.
- Porque eu acho que tu tá mentindo?
- Porque tu é um idiota?
- Não porque eu sei que tu adora mentir pra ti mesma
- Ah tá bom e desde quando tu me conhece?
- Não te conheço
- Então não vem dizendo coisas que tu acha sobre mim, pois eu odeio isso.
- E porque eu falaria coisas que te agradam se mesmo assim tu diria que não te agradam?
- Olha guri, sai daqui se não eu vou começar a fazer um fiasco.
- Viu, é assim que tu faz, tu foge dos problemas ao invés de encará-los, mas te digo, sou a solução e não o problema, enquanto tu encarar a solução como problema, será sempre assim.
- Ai guri tu te acha mesmo né, tu não é ninguém, eu nem sei quem tu é, nem te conheço direito, te põe no teu lugar.
- Eu estou no meu lugar, meu lugar é perto de você.
- Tá bom sai então que minha namorada está vindo aí.
Ali eu congelei mesmo, e se ela realmente gosta de mulher? Quer dizer, eu sei que ela gosta de homem mas se ela for bissexual? A tal "namorada" chegou e eu saí, observei de longe e não se beijaram, obvio elas não se beijariam em público, mas identifiquei quem era e sabia que aquilo ali era mais uma tentativa de despiste.
Voltei para o meu lugar e ela olhava de canto de olho sempre que podia, de alguma forma eu tinha que chegar até ela de novo, mas agora ela estava rodeada de "namoradas' como eu poderia despistar elas, ou melhor, como eu poderia chegar perto dela de novo sem elas por perto? Não sei o que eu fiz, só sei que depois que pedi para dois caras fazerem que estavam discutindo ela ficou por um instante sozinha, pois as "namoradas" foram acompanhar o desenrolar da forjada briga.
- Porque tu age assim? eu perguntei.
- Deve ser porque de fato eu não quero nada contigo.
- Mas eu não quero nada contigo.
- Não era o que estava escrito naquele bilhete
- Então tu leu?
- Não.
- Mentindo de novo.
- Sai daqui
- Eu vou te conquistar.
- Não vai.
- Vou.
- Porque tu faz isso? que raiva, não é por mal eu te acho legal, acho que tu merece alguém, mas não eu, eu tenho meus motivos para isso, não quer dizer que eu vá dizer, mas eu tenho, para de atormentar.
- Tu faz isso com qualquer pessoa que demonstra interesse por ti?
- Não porque ninguém demonstra.
- E por isso tu criou uma barreira contra ti mesmo, se baseando primeiramente em que ninguém te quer, e se alguém te quer é ilusão?
- Para de tentar saber de tudo, tu não sabe de tudo, tu não de nada alias, não sabe o que eu sinto e o que passo.
- Já parou pra pensar na idade que tu tem? e que daqui a 10 anos tu continuará com as mesmas questões, tu não passou nada na vida ainda e provavelmente nem daqui a 10 anos passará.
- Cansei de ti, chega, sai daqui por favor antes que eu chame a polícia.
Decidi então sair, peguei o caminho de casa, mas não sem antes deixar o meu até logo. Fui até um carinha que jogava umas coisas coloridas para o alto e pedi a ele que escrevesse o nome dela com aquelas luzes e o dizer: EU VOU CONQUISTAR VOCÊ, ele conseguiu fazer, mas e agora como fazer com que ela veja aquilo e saiba que foi eu? Peguei a luminária com o escrito e fui embora, a casa dela era no caminho de volta. Em frente a casa dela coloquei a luminária, escrita com giz embaixo.
EU AMO VOCÊ.
Fui para um posto de gasolina, sentei sozinho á pensar e ali pude constatar inúmeras pessoas e suas conversas, decidi então me ater na conversa de dois caras, bem sucedidos aparentemente pois os dois estavam em belos carros, no meio da conversa deles pude perceber que eram empresários da cidade, completamente bêbados, conversando as três horas da manhã. Percebi na conversa deles que eram casados, tinham famílias ambos, e o que estavam fazendo bêbados na madrugada? Descobri então que sempre teremos perguntas, que mesmo sendo financeiramente reconhecidos não quer dizer que somos felizes, e eles eram a prova disso. A mulher e os filhos em casa e eles ali divagando em um posto de gasolina na madrugada.
Algum tempo se passou e eu fiquei sabendo que ela leu o bilhete que eu escrevi a ela, jamais eu saberia a reação que ela teve, pois meus contatos além de não perceberem que as pessoas, as vezes, dizem uma coisa e sentem outra, jamais me diriam se realmente conseguissem ver.
Então em uma tarde de Domingo decidi ir passear na praça, fui sozinho ninguém dos meus amigos quis ir junto, cheguei lá e a primeira pessoa que vi foi ela, quando ela me viu fez uma cara de sei lá o que, sabe aquela cara de sei lá o que? sim foi exatamente essa. Fui até ela, naquele transe que só eu sinto quando alguém é importante pra mim, quando eu me vi já estava na frente dela:
- Oi, eu disse
- Oi, um oi seco de como se eu estivesse incomodando.
- Estou te incomodando?
- Está
- Que bom eu adoro incomodar
- Viu o bilhete que te deixei aquele dia a festa?
- Não, joguei fora.
- Porque eu acho que tu tá mentindo?
- Porque tu é um idiota?
- Não porque eu sei que tu adora mentir pra ti mesma
- Ah tá bom e desde quando tu me conhece?
- Não te conheço
- Então não vem dizendo coisas que tu acha sobre mim, pois eu odeio isso.
- E porque eu falaria coisas que te agradam se mesmo assim tu diria que não te agradam?
- Olha guri, sai daqui se não eu vou começar a fazer um fiasco.
- Viu, é assim que tu faz, tu foge dos problemas ao invés de encará-los, mas te digo, sou a solução e não o problema, enquanto tu encarar a solução como problema, será sempre assim.
- Ai guri tu te acha mesmo né, tu não é ninguém, eu nem sei quem tu é, nem te conheço direito, te põe no teu lugar.
- Eu estou no meu lugar, meu lugar é perto de você.
- Tá bom sai então que minha namorada está vindo aí.
Ali eu congelei mesmo, e se ela realmente gosta de mulher? Quer dizer, eu sei que ela gosta de homem mas se ela for bissexual? A tal "namorada" chegou e eu saí, observei de longe e não se beijaram, obvio elas não se beijariam em público, mas identifiquei quem era e sabia que aquilo ali era mais uma tentativa de despiste.
Voltei para o meu lugar e ela olhava de canto de olho sempre que podia, de alguma forma eu tinha que chegar até ela de novo, mas agora ela estava rodeada de "namoradas' como eu poderia despistar elas, ou melhor, como eu poderia chegar perto dela de novo sem elas por perto? Não sei o que eu fiz, só sei que depois que pedi para dois caras fazerem que estavam discutindo ela ficou por um instante sozinha, pois as "namoradas" foram acompanhar o desenrolar da forjada briga.
- Porque tu age assim? eu perguntei.
- Deve ser porque de fato eu não quero nada contigo.
- Mas eu não quero nada contigo.
- Não era o que estava escrito naquele bilhete
- Então tu leu?
- Não.
- Mentindo de novo.
- Sai daqui
- Eu vou te conquistar.
- Não vai.
- Vou.
- Porque tu faz isso? que raiva, não é por mal eu te acho legal, acho que tu merece alguém, mas não eu, eu tenho meus motivos para isso, não quer dizer que eu vá dizer, mas eu tenho, para de atormentar.
- Tu faz isso com qualquer pessoa que demonstra interesse por ti?
- Não porque ninguém demonstra.
- E por isso tu criou uma barreira contra ti mesmo, se baseando primeiramente em que ninguém te quer, e se alguém te quer é ilusão?
- Para de tentar saber de tudo, tu não sabe de tudo, tu não de nada alias, não sabe o que eu sinto e o que passo.
- Já parou pra pensar na idade que tu tem? e que daqui a 10 anos tu continuará com as mesmas questões, tu não passou nada na vida ainda e provavelmente nem daqui a 10 anos passará.
- Cansei de ti, chega, sai daqui por favor antes que eu chame a polícia.
Decidi então sair, peguei o caminho de casa, mas não sem antes deixar o meu até logo. Fui até um carinha que jogava umas coisas coloridas para o alto e pedi a ele que escrevesse o nome dela com aquelas luzes e o dizer: EU VOU CONQUISTAR VOCÊ, ele conseguiu fazer, mas e agora como fazer com que ela veja aquilo e saiba que foi eu? Peguei a luminária com o escrito e fui embora, a casa dela era no caminho de volta. Em frente a casa dela coloquei a luminária, escrita com giz embaixo.
EU AMO VOCÊ.
domingo, 15 de abril de 2012
O que te faz tão especial?
Parei naquele momento a perguntar-me, de onde vinha a sensação de que ela seria o que faltava em mim, qual era a mágica que fazia não importar o que eu veria dali para frente, como se o que eu conhecesse, muito pouco talvez, fosse o suficiente para ela fazer parte dos meus pensamentos quase que 24 horas por dia.
Erro, essa é a palavra que me acompanha quando se trata de alguém que eu realmente "goste", embora eu tenha toda ferramenta de saber aqueles velhos clichês, "seres humanos querem o que não tem", "jamais admita estar gostando de alguém antes que ela admita", "usa o todo manipulável ao teu favor", e de ter lido livros de comunicação, assistir Lie To Me e O Mentalista, de ter lido Maquiavel eu simplesmente acho que não nasci para ser um enganador ou para iludir pessoas, mas talvez eu tenha nascido para ser iludido, um iludido esclarecido, avisado e completamente de acordo em ser um.
Lá estava ela sentada ao som de uma banda qualquer, cantando uma música qualquer que a banda qualquer tocava, segurando um copo de um liquido qualquer e olhando para o palco de onde vinha a música qualquer que ela cantava, tocada pela banda qualquer que ela assistia, essas informações são assim "qualquer" por que de fato qualquer lugar que ela pudesse estar o restante se tornaria qualquer.
Eu nem sei aonde eu estava, nem com quem eu estava, só sei que ela estava ali e o que eu disse eu também nem lembro, eu só sei que eu consegui depois de um transe mental acordar na frente dela, já em um assunto meio estranho, eu sei que as perguntas já eram do tipo:
- Porque tu veio falar comigo? ela falou
- Porque eu não falaria?
- Porque eu não falo contigo.
- Isso seria um motivo pra mim não falar contigo?
- Acho que sim.
- Eu acho que não.
- Tá bom pode achar que não, mas lá de onde tu estava.
- Onde eu estava?
- Lá na frente daqueles caras de preto com o cabelo do Justin Bieber
- Como tu sabe que eu estava lá?
- Porque eu não sou cega?
Eu não estava em lugar que ela facilmente me veria, para me ver ela teria que ter um pouco de boa vontade e ela teve, como eu conseguiria decifrar qual era o medo dela, será que era de mim? Eu não era do tipo que espantava mulheres até então. Eu saí de lá depois dessa resposta, mas eu voltei depois de 10 minutos e perguntei:
- Tu tem problema mental?
- Tenho porque? ela disse
- Sei lá eu não te fiz nada e tu me trata como alguém que te fez algo muito grave
- Mas tu fez.
- O que eu fiz?
- Tu quer ficar comigo e isso pra mim é grave.
- Eu disse que quero ficar contigo?
- Não, mas eu sei que tu quer e olha aqui em volta tem um monte de guria ,porque tu não vai falar com elas? Um monte de gurias lindas e que estão aqui exatamente para ficar com alguém, porque tu tem que vir aqui e falar comigo?
- Eu não sei. Eu posso te encher de elogios aqui que tu não vai acreditar em nenhum, sei lá porque tu não acredita, tu deve ter algum problema.
- Tudo bem eu sou problemática, o que tu quer conversando com uma pessoa problemática, sai daqui que meu namorado está vindo aí.
- Tu não tem namorado.
- Eu tenho sim.
Chegou um cara qualquer na volta e ela abraçou ele, ela nem beijou ele, porque no fundo ela não queria beijar, mas ele ficou com cara assim de porque ela me abraçou? Sim devia ser um amigo dela, mas não era namorado nem nada, ela só abraçou com a intenção de me mandar embora dali.
Decidi ir embora, mas antes escrevi um bilhete em um papel,em um guardanapo que tinha em cima de uma mesa, escrevi, esperei um tempo, fui até ela e dei o guardanapo na mão dela e fui embora, ela não leu guardou o guardanapo, quando chegou em casa decidiu ler que estava escrito assim:
PODEM PASSAR MIL PRINCESAS AQUI COM SEUS TRAJES REAIS, PODEM VIR TODAS AS MULHERES FRUTA AQUI ME CORTEJAREM, PODE CHOVER MULHERES AQUI DENTRO QUE O SORRISO QUE EU VER É O SEU, QUE A BOCA QUE EU QUERO BEIJAR É A SUA, O QUE TE FAZ TÃO ESPECIAL?
Erro, essa é a palavra que me acompanha quando se trata de alguém que eu realmente "goste", embora eu tenha toda ferramenta de saber aqueles velhos clichês, "seres humanos querem o que não tem", "jamais admita estar gostando de alguém antes que ela admita", "usa o todo manipulável ao teu favor", e de ter lido livros de comunicação, assistir Lie To Me e O Mentalista, de ter lido Maquiavel eu simplesmente acho que não nasci para ser um enganador ou para iludir pessoas, mas talvez eu tenha nascido para ser iludido, um iludido esclarecido, avisado e completamente de acordo em ser um.
Lá estava ela sentada ao som de uma banda qualquer, cantando uma música qualquer que a banda qualquer tocava, segurando um copo de um liquido qualquer e olhando para o palco de onde vinha a música qualquer que ela cantava, tocada pela banda qualquer que ela assistia, essas informações são assim "qualquer" por que de fato qualquer lugar que ela pudesse estar o restante se tornaria qualquer.
Eu nem sei aonde eu estava, nem com quem eu estava, só sei que ela estava ali e o que eu disse eu também nem lembro, eu só sei que eu consegui depois de um transe mental acordar na frente dela, já em um assunto meio estranho, eu sei que as perguntas já eram do tipo:
- Porque tu veio falar comigo? ela falou
- Porque eu não falaria?
- Porque eu não falo contigo.
- Isso seria um motivo pra mim não falar contigo?
- Acho que sim.
- Eu acho que não.
- Tá bom pode achar que não, mas lá de onde tu estava.
- Onde eu estava?
- Lá na frente daqueles caras de preto com o cabelo do Justin Bieber
- Como tu sabe que eu estava lá?
- Porque eu não sou cega?
Eu não estava em lugar que ela facilmente me veria, para me ver ela teria que ter um pouco de boa vontade e ela teve, como eu conseguiria decifrar qual era o medo dela, será que era de mim? Eu não era do tipo que espantava mulheres até então. Eu saí de lá depois dessa resposta, mas eu voltei depois de 10 minutos e perguntei:
- Tu tem problema mental?
- Tenho porque? ela disse
- Sei lá eu não te fiz nada e tu me trata como alguém que te fez algo muito grave
- Mas tu fez.
- O que eu fiz?
- Tu quer ficar comigo e isso pra mim é grave.
- Eu disse que quero ficar contigo?
- Não, mas eu sei que tu quer e olha aqui em volta tem um monte de guria ,porque tu não vai falar com elas? Um monte de gurias lindas e que estão aqui exatamente para ficar com alguém, porque tu tem que vir aqui e falar comigo?
- Eu não sei. Eu posso te encher de elogios aqui que tu não vai acreditar em nenhum, sei lá porque tu não acredita, tu deve ter algum problema.
- Tudo bem eu sou problemática, o que tu quer conversando com uma pessoa problemática, sai daqui que meu namorado está vindo aí.
- Tu não tem namorado.
- Eu tenho sim.
Chegou um cara qualquer na volta e ela abraçou ele, ela nem beijou ele, porque no fundo ela não queria beijar, mas ele ficou com cara assim de porque ela me abraçou? Sim devia ser um amigo dela, mas não era namorado nem nada, ela só abraçou com a intenção de me mandar embora dali.
Decidi ir embora, mas antes escrevi um bilhete em um papel,em um guardanapo que tinha em cima de uma mesa, escrevi, esperei um tempo, fui até ela e dei o guardanapo na mão dela e fui embora, ela não leu guardou o guardanapo, quando chegou em casa decidiu ler que estava escrito assim:
PODEM PASSAR MIL PRINCESAS AQUI COM SEUS TRAJES REAIS, PODEM VIR TODAS AS MULHERES FRUTA AQUI ME CORTEJAREM, PODE CHOVER MULHERES AQUI DENTRO QUE O SORRISO QUE EU VER É O SEU, QUE A BOCA QUE EU QUERO BEIJAR É A SUA, O QUE TE FAZ TÃO ESPECIAL?
sábado, 7 de abril de 2012
Nada é por acaso, mas é por acaso que as coisas acontecem.
Li essa frase no livro "Sou Francisco" do Chico Anysio, sempre acreditei nisso mas ainda não tinha achado uma forma de colocar, e Chico me presenteou com essa frase.
O que eu aprendi com tudo isso? Que não se trata do quanto eu tenho no bolso, ou do quão bem sucedido eu seja ,muito menos do meu grau social. A vida se resume em quem a gente se torna, em no quanto a nossa consciência está limpa no final da noite e a sempre melhorar o que nós mesmos nos tornamos.
Se eu aprendi alguma coisa com o filme Efeito Borboleta, com o seriado One Tree Hill e até mesmo com o filme Á Procura da Felicidade foi exatamente isso. Não há obstáculos para quem tem fé, para quem acredita que o amor e o bem ainda são as nossas maiores conquistas, pode demorar, pode ser árduo o caminho, mas para chegar lá com o máximo do nosso potencial precisamos ter paciência, fé e a certeza que todo o caminho é necessário.
Se eu aprendi algo com meus pais? Aprendi a me moldar ao que sou hoje, com caráter, sempre dentro da honestidade e por mais que nesse tempo todo em algumas vezes eu tenha errado nesses quesitos, eu tenho certeza de que foram erros que não prejudicaram o próximo e que nunca fiz por mal.
Não me considero um vencedor, pois a 10 anos atrás eu trazia comigo a certeza de que hoje eu teria conquistado muita coisa, não só para mim, mas também para os que me rodeiam e simplesmente até hoje não consegui, mas trago a certeza de que de lá pra cá muita coisa mudou, meu caminho, que não foi e que não será um caminho fácil me trouxe um monte de pessoas, um monte de histórias e um monte de crenças que me fizeram crescer muito como ser humano.
Eu considero essas pessoas como as rosas em um caminho de pedras ou como as pistas para se ganhar um jogo, e tem gente que nem imagina o quanto foi, o quanto é, e quem sabe o quanto será importante no final.
Com toda certeza eu não trocaria o meu caminho por outro, com certeza eu não trocaria as pessoas que conheci, em sua grande maioria pessoas boas que me deixaram grandes ensinamentos. E as pessoas ruins servem para que possamos enxergar o que não devemos ser ou fazer.
De todos os 'Dons" que eu considero ter, o 'dom' de enxergar o lado bom, e algo que me acrescente como ser humano em qualquer coisa que eu veja ou passe é o que eu mais aprecio.
Não se trata de ter dinheiro ou não, se trata do melhor que podemos ser, do quanto podemos amar sem pedir nada em troca, do quanto podemos suportar "apanhar" e seguir de pé como diria Rocky Balboa.
O que o futuro me reserva eu não sei pois eu estou em um futuro que eu acreditava ser muito diferente do que ele realmente está sendo, mas o caminho, este com certeza eu não troco por nada.
Pois eu acredito sim, que nada é por acaso, mas, é por acaso que as coisas acontecem.
O que eu aprendi com tudo isso? Que não se trata do quanto eu tenho no bolso, ou do quão bem sucedido eu seja ,muito menos do meu grau social. A vida se resume em quem a gente se torna, em no quanto a nossa consciência está limpa no final da noite e a sempre melhorar o que nós mesmos nos tornamos.
Se eu aprendi alguma coisa com o filme Efeito Borboleta, com o seriado One Tree Hill e até mesmo com o filme Á Procura da Felicidade foi exatamente isso. Não há obstáculos para quem tem fé, para quem acredita que o amor e o bem ainda são as nossas maiores conquistas, pode demorar, pode ser árduo o caminho, mas para chegar lá com o máximo do nosso potencial precisamos ter paciência, fé e a certeza que todo o caminho é necessário.
Se eu aprendi algo com meus pais? Aprendi a me moldar ao que sou hoje, com caráter, sempre dentro da honestidade e por mais que nesse tempo todo em algumas vezes eu tenha errado nesses quesitos, eu tenho certeza de que foram erros que não prejudicaram o próximo e que nunca fiz por mal.
Não me considero um vencedor, pois a 10 anos atrás eu trazia comigo a certeza de que hoje eu teria conquistado muita coisa, não só para mim, mas também para os que me rodeiam e simplesmente até hoje não consegui, mas trago a certeza de que de lá pra cá muita coisa mudou, meu caminho, que não foi e que não será um caminho fácil me trouxe um monte de pessoas, um monte de histórias e um monte de crenças que me fizeram crescer muito como ser humano.
Eu considero essas pessoas como as rosas em um caminho de pedras ou como as pistas para se ganhar um jogo, e tem gente que nem imagina o quanto foi, o quanto é, e quem sabe o quanto será importante no final.
Com toda certeza eu não trocaria o meu caminho por outro, com certeza eu não trocaria as pessoas que conheci, em sua grande maioria pessoas boas que me deixaram grandes ensinamentos. E as pessoas ruins servem para que possamos enxergar o que não devemos ser ou fazer.
De todos os 'Dons" que eu considero ter, o 'dom' de enxergar o lado bom, e algo que me acrescente como ser humano em qualquer coisa que eu veja ou passe é o que eu mais aprecio.
Não se trata de ter dinheiro ou não, se trata do melhor que podemos ser, do quanto podemos amar sem pedir nada em troca, do quanto podemos suportar "apanhar" e seguir de pé como diria Rocky Balboa.
O que o futuro me reserva eu não sei pois eu estou em um futuro que eu acreditava ser muito diferente do que ele realmente está sendo, mas o caminho, este com certeza eu não troco por nada.
Pois eu acredito sim, que nada é por acaso, mas, é por acaso que as coisas acontecem.
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